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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

ÁS DUAS PESCAS 
A bíblia relata não apenas uma, mas duas ocasiões em que, sob a palavra de Jesus se efetuaram pescas maravilhosas. Cronologicamente a primeira acontece quando Jesus começa a montar a equipe com a qual trabalharia durante todo seu ministério. Tal fato esta relatado no livro de Lucas no capitulo cinco, quando ao andar junto ao lago de Genesaré , também conhecido como Mar da Galiléia e ainda mar de Tiberíades, viu dois barcos junto a praia do lago e depois de entrar em um dos barcos e ensinar a multidão que estava por ali, ordenou aos pescadores que lançassem a rede, mesmo depois de toda uma noite de tentativas frustradas; contudo tinham novamente que se lançar em alto mar que aqui bem pode representar o esforço necessário a ser empregado durante a dispensação da lei, através de todo o ritual e sacrificios, para conseguir o resgate da alma. O resultado nos conhecemos, a bíblia diz que pegaram grande quantidade de peixes e aqui um detalhe interessante, a rede se rompia, alusão profética clara ao que aconteceria com Jesus o qual teria que ter sua carne dilacerada na cruz do calvário para resgate da alma humana. A segunda grande pesca acontece logo após a morte e ressurreição de Jesus e esta registrada no livro do evangelista João no capitulo 21 onde a bíblia nos mostra que o amargurado Pedro (por ter negado a Jesus) estava de volta a sua antiga vida de pescador comum, e ainda havia arrastado com ele Tomé (Didimo), Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Como em Lucas 5, novamente eles tentaram durante toda a noite mas sem sucesso em alcançar êxito na pescaria. Contudo, de manhã, Jesus agora ressurreto dentre os mortos, se apresenta na praia e a principio sem ser reconhecido por seus discípulos pergunta-lhes se tinham algo para comer, ao que eles respondem, Não! Então ele lhes diz lançai a rede do lado direito do barco e então grande quantidade de peixes foi alcançada. Entre tantas diferenças entre Lucas 5 e João 21 a que mais me chama a atenção esta no versículo 11, onde a bíblia especifica a quantidade de cento e cinqüenta e três grandes peixes, apenas a 90 metros da praia (200 covados) o que tipifica a dispensação da graça (favor imerecido), e acrescenta a seguinte informação: mesmo sendo tantos peixes, a rede não se rompeu. Se a rede que se rompe em Lucas 5 no inicio do ministério de Jesus aponta para sua crucificação por força das exigências da lei outorgada ao povo de Israel através de Moisés, a rede que não se rompe em João 21 fala da perfeição de seu sacrifício que foi necessário apenas uma vez para nos aperfeiçoar para sempre, e assim instaurar a graça. Ele morreu uma vez por todos nós, mas ressuscitou, e vive para sempre. Glórias a Deus hoje e sempre
Bispo Anderson Camargo

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